Na Formação de Hallstatt incluem-se diversos calcários triásicos. Nestes calcários preservam-se as mais ricas associações de amonoides do Triásico Superior. São também famosas as conquinas de Monotis.
Coleção escolar/didática
Na Formação de Hallstatt incluem-se diversos calcários triásicos. Nestes calcários preservam-se as mais ricas associações de amonoides do Triásico Superior. São também famosas as conquinas de Monotis.
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Ainda na região Hallstatt, o planalto do Mt. Dachstein é um local privilegiado para o estudo dos fenómenos cársicos nos Alpes. Nesta região aflora o calcário rhaetiano de Dachstein. Este apresenta desenvolvimentos recifais na bordadura meridional.
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Os bivalves pectinoides do género Monotis Bronn 1830, foram comuns no Triásico tardio do Tethys e em determidadas regiões do circumpacífico. São amiúde utilizados como índice para Noriano médio-Rhaetiano inicial.
Uma das localizações clássicas, estudada desde o início da década de 1800, é a região de Hallstatt na Áustria.
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Agregados de cristais pseudohexagonais de aragonite maclados ciclicamente segundo {110}. Exemplares de maclas miméticas , entre 3,5 e 5 cm, provenientes do triásico de La Olmeda de Jadraque, Guadalajara. Coleção e fotos de Ricardo Pimentel.
Durante o Triásico médio e superior deu-se uma regressão marinha, que originou uma bacia de sedimentação pouco profunda, na qual um clima seco proporcionou a formação de depósitos evaporíticos, formados maioritariamente por gesso e halite, que acompanham as argilas e outros depósitos detríticos triásicos. Nesta fácies, conhecida pelo termo alemão keuper, aparecem em várias localizações espanholas maclas de aragonite e quartzos biterminados. Estes últimos são geralmente vermelhos, devido a inclusões de óxidos de ferro, chegando mais raramente a ser negros. São conhecidos como Jacintos de Compostela em Espanha e Eisenkiesel na Alemanha de onde o termo keuper é originário.
Quartzo biterminado excecionalmente escuro proveniente de localização menos habitual, Reinosa, Santander, Espanha, 3 cm. Coleção e foto de Ricardo Pimentel.
Os afloramentos da base do Mesozóico português na região centro, assentam discordantemente sobre materiais do Maciço Hespérico e correspondem a depósitos detríticos que se encontram dispostos segundo uma faixa alongada (Aveiro – Tomar) situada na bordadura da Orla Meso-Cenozóica Ocidental, ou no seio de formações mais recentes. Foram inicialmente descritos por P. Choffat, no séc. XIX, que os designou como Grés de Silves, revisitados por estudos de Carvalho nos anos 50 do séc. XX, Palain, em 1976, definiu três megassequências positivas – A, B e C – dentro deste grupo. Geólogos de Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, incluindo Soares, consideraram nos anos oitenta do séc. XX a unidade como um Grupo que compreende três sub-unidades litostratigráficas. Rocha et al, nos anos 80 e 90, procederam também a uma reorganização pontual do grupo. Penela tem bem presentes nas imediações do castelo, os termos A1, A2 e B1 de Palain. Foi este o mote para o que a Fernanda Filipe e o João Relvas mostrassem ontem aos participantes da acção integrada no programa de Geologia no Verão: Evolução geodinâmica da Bacia Lusitânica no Mesozóico da responsabilidade do Centro Ciência Viva de Coimbra – Exploratório Infante D. Henrique. Termo A1 de Palain do Grés de Silves, Triásico, Penela.
Termo A2 de Palain do Grés de Silves, Triásico, Penela.
Contacto entre os termos A2 e B1 de Palain, Triásico, Castelo de Penela.