Telothyris jauberti Deslongchamps 1863
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Radíola de ouriço-do-mar
Hemicidaris mondegoensis
Belíssimo exemplar de Hemicidaris mondegoensis* coletado em finais de 2011 Junto ao antigo farol do Cabo Mondego. Completamente escondido sob marga ficou à vista quando tratado com KOH. Encontrei dois exemplares e fiquei com um cuja foto vou publicar mais tarde para verem a diferença. Este exemplar, e respetivas fotografias, pertence atualmente a um colecionador de equinóides fósseis.
* Segundo http://erizosfosiles.jimdo.com baseado na obra Jurassic echinoids of Portugal, Loriol, 1890.
Hemicidaris sp (?) Pseudocidaris sp (?)
Equinoide de género não identificado (?), 18 mm, coleção escolar e foto de Ricardo Pimentel.
Este fóssil de equinoide foi coletado nas CAMADAS MARINHAS RICAS DE LAMELIBRÂNQUIOS ( o mesmo que CAMADAS COM PHOLADOMYA PROTEI de Choffat, 1901) do Oxfordiano Superior-Kimeridgiano Inferior. Esta unidade litostratigráfica tem cerca de 70m de espessura, correspondendo a depósitos litorais de natureza greso-margoso e muito fossilíferos, com tendência regressiva na sua parte superior.
Calcário recifal
Nau dos Corvos… o barco vai de saída
Nau dos Corvos – foto de Ricardo Pimentel
“…
Já tenho a vela enfunada
marrano sem vergonha
judeu sem coisa nem fronha
vou de viagem ai que largada
só vejo cores ai que alegria
só vejo piratas e tesouros
são pratas, são ouros,
são noites, são dias
Vou no espantoso trono das águas
vou no tremendo assopro dos ventos
vou por cima dos meus pensamentos
arrepia
arrepia
e arrepia sim senhor
que vida boa era a de Lisboa
O mar das águas ardendo
o delírio do céu
a fúria do barlavento
arreia a vela e vai marujo ao leme
vira o barco e cai marujo ao mar
vira o barco na curva da morte
e olha a minha sorte
e olha o meu azar
e depois do barco virado
grandes urros e gritos
na salvação dos aflitos
estala, mata, agarra, ai quem me ajuda
reza, implora, escapa, ai que pagode
rezam tremem heróis e eunucos
são mouros são turcos
são mouros acode!
Aquilo é uma tempestade medonha
aquilo vai p’ra lá do que é eterno
aquilo era o retrato do inferno
vai ao fundo
vai ao fundo
e vai ao fundo sim senhor…”
Fausto